terça-feira, 24 de novembro de 2009

Curiosidades



Tretioscincus agilis



Muitas espécies de lagartos amazônicos, como este Tretioscincus agilis, não podem sobreviver fora da floresta, e são indicadores sensíveis de degradação ambiental.

Dragão-de-Komodo






Nome científico: Varanus komodoensis
Outros nomes: Crocodilo-da-terra

Origem: O Dragão-de-Komodo é o maior dos lagartos que existem na terra. Habita a ilha de Komodo e outras pequenas ilhas adjacentes na Indonésia.
Alimentação: Este incrível gigante é um predador notável, já que por regra não mata instantaneamente a sua presa; morde, e a infecção causada pela sua mordedura vai acabar por matar o animal, ou mesmo o humano, ao fim de alguns dias. Depois, quando cheira a carne putrefacta - e o dragão consegue captar o cheiro até 7 km de distância! - dirige-se ao local, para então fazer o seu banquete. Como a carne já está em adiantado estado de putrefacção, os dragões arrancam pedaços com a boca e com as enormes unhas que possuem. O que normalmente acontece é que vários dragões chegam à mesma presa e ao mesmo tempo, sendo então a refeição partilhada, de forma hierárquica, mas sempre com algumas lutas entre eles. A hierarquia é estabelecida pelo tamanho corporal e força dos animais.As presas preferidas dos dragões de Komodo são os búfalos, javalis, cervos, cavalos e macacos.
Perigo para as populações nestas ilhas: as habitações são construídas sobre estacas, dado que desde sempre muitos habitantes morreram, em virtude dos ataques destes bichos, que por vezes invadem as aldeias. Até a poucos anos, quase todos os humanos que eram mordidos acabavam por morrer. Com a evolução dos fármacos e com assistência mais rápida, começaram a ser salvas algumas pessoas, que ficam para sempre marcadas nas zonas afetadas pela mordedura. Outro aspecto que levaram algumas pessoas à mortes foi o fato de só em pleno século XX, por volta de 1910, se ter dado a devida atenção a este animal, e às consequências da sua terrível mordedura. Para se ter uma idéia da quantidade de bactérias existente na saliva destes animais, se um dragão-de-Komodo morder a ele próprio, poderá acabar morrendo com as bactérias provenientes da sua própria boca.
Para a sua reprodução, as fêmeas fazem buracos no chão, onde depositam entre 24 e 30 ovos, que eclodem cerca de 40 dias após a postura. Muitos dos dragões que vão nascer, nunca vão atingir a idade adulta. Alguns morrem às garras de outros predadores, outros são devorados por elementos da sua própria espécie. No entanto, estima-se que exista cerca de 5000 indivíduos desta espécie.
Um dragão-de-Komodo pode medir até 3,0 metros de comprimento, pesar 120 quilos e viver até 50 anos.



Camaleões




Família: Chamaeleonidae

São encontrados na África, ao sul do Saara, estando também presentes em Portugal e Espanha.

Os camaleões distinguem-se de outros lagartos pela habilidade de algumas espécies em trocar de cor, por sua língua rápida e alongada, por seus olhos que podem ser movidos independentemente para qualquer direção, o que lhe confere aparência curiosa. Quando um camaleão vê uma presa, pode fixá-la com um olho e utilizar o outro para verificar se não há predadores nas redondezas. Os camaleões têm até 60 centímetros de comprimento, com uma língua muito grande para pegar suas presas, como mariposas, moscas e outros insetos.
A maior parte dos camaleões vive na África e em Madagascar. Os camaleões habitam, em sua maior parte em árvores. Mas também são achados em alguns arbustos e algumas espécies vivem no chão, por baixo de folhas.
Todos os camaleões são animais diurnos. Seu período de maior atividade é a manhã, e o final do entardecer. Os camaleões não são caçadores ativos. Vivem a maior parte de suas vidas solitariamente, e são bastante agressivos contra outros membros de sua mesma espécie, mesmo que sejam fêmeas. O hábito solitário só é abandonado na época de acasalamento, quando o macho desce das árvores à procura de fêmeas. Os camaleões mordem se forem provocados, mas a mordida não causa dores fortes.

A mudança de cor tem um papel importante na comunicação durante lutas entre camaleões: as cores indicam se o oponente está assustado ou furioso. Acidentalmente, a mudança de cor pode ajudar na camuflagem do animal, embora esta não seja uma ocorrência frequente, e sim ocasional.
Os camaleões possuem células especializadas em duas camadas sob a sua pele externa transparente. As células na camada superior, chamadas de cromatóforas, contém pigmentos amarelos e vermelhos. Abaixo das células cromatóforas há outra camada e células: as guanóforas, que contém uma substância cristalina e incolor (a guanina). Os guanóforos refletem, entre outras, a cor azul da luz incidente. Se a camada superior de cromatóforas for amarela, a luz refletida se torna verde (azul + amarelo). Uma camada de pigmento escuro (melanina) contendo melanóforos está situada ainda mais profundamente, abaixo das guanóforas refletoras de luz azul e branca. Estes melanóforos influenciam o brilho e a claridade da luz refletida. Todas essas diferentes células pigmentares podem relocar seus pigmentos, influenciando assim a cor da luz que é refletida.





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